Diferença entre dedução e indução
DEDUÇÃO
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INDUÇÃO
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A dedução consiste em partir de uma verdade já conhecida (seja por
intuição, seja por uma demonstração anterior) e que funciona como um
princípio geral ao qual se subordinam todos os casos que serão demonstrados a
partir dela.
Por isso também se diz que a dedução vai do geral ao particular ou do
universal ao individual.
O ponto de partida de uma dedução é ou uma idéia verdadeira ou uma
teoria verdadeira
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Com a indução, partimos de casos particulares iguais ou semelhantes e
procuramos a lei geral, a definição geral ou a teoria geral que explica e
subordina todos esses casos particulares.
A definição ou a teoria são obtidas no ponto final do percurso. E a
razão também oferece um conjunto de regras precisas para guiar a indução; se
tais regras não forem respeitadas, a indução será considerada falsa.
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A dedução
permitirá que cada caso particular encontrado seja conhecido, demonstrando
que a ele se aplicam todas as leis, regras e verdades da teoria.
Por exemplo,
estabelecida a verdade da teoria física de Newton, sabemos que: 1) as leis da
física são relações dinâmicas de tipo mecânico, isto é, se referem à relações
de força (ação e reação) entre corpos dotados de figura, massa e grandeza; 2)
os fenômenos físicos ocorrem no espaço e no tempo; 3) conhecidas as leis
iniciais de um conjunto ou de um sistema de fenômenos, poderemos prever os
atos que ocorrerão nesse conjunto e nesse sistema
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Este tipo de
raciocínio é o preferido dos
matemáticos.
A dedução é um procedimento pelo qual um fato ou objeto
particulares são conhecidos por inclusão numa teoria geral.
Costuma-se representar a dedução pela seguinte fórmula:
Todos os x são y (definição ou teoria geral); A é x
(caso particular); Portanto, A é y (dedução).
Exemplos:
1.
Todos os homens (x) são mortais (y); Sócrates (A) é homem (x); Portanto, Sócrates (A) é mortal (y).
2.
Todos os metais (x) são bons condutores de eletricidade (y); O mercúrio (A) é um metal (x); Portanto, o mercúrio (A) é bom condutor de eletricidade (y). |
o raciocínio
indutivo permite apenas conclusões prováveis a partir de certas afirmações
iniciais, chamadas de premissas ou hipóteses.
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As conclusões são
obtidas, a partir das premissas, usando-se o raciocínio lógico e, uma vez
encontradas, as conclusões são incontestáveis.
Para sermos mais
precisos, um argumento lógico dedutivo é sempre formado por três partes: as
hipóteses (ou premissas), as conclusões (ou a tese) e a inferência (ou seja o
processo pelo qual passamos das hipóteses à tese).
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Nos argumentos
indutivos se todas as premissas forem verdadeiras, a conclusão provavelmente
será verdadeira e as conclusões encerram informações que não estavam
totalmente contidas nas hipóteses.
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Indutivamente só
podemos chegar a conclusões prováveis, por isto não podemos saber se um
raciocínio indutivo é correto.
Naturalmente isto
vai depender das relações entre as conclusões e as hipóteses
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