sábado, 24 de maio de 2025

Novo livro sobre a história de uma escola centenária. Escrito a partir das biografias dos diretores do Instituto de Educação de Minas Gerais: Histórias Inspiradoras: as biografias que moldaram o Instituto de Educação de Minas Gerais - Livro de Ronaldo Campos

Meu nome é Ronaldo Campos, sou professor de história e filosofia, e atuo também como pesquisador com ênfase em história cultural, especialmente na história da arte e de Belo Horizonte. Esta semana, tive a alegria de lançar na Amazon o livro "Histórias Inspiradoras: as biografias que moldaram o Instituto de Educação de Minas Gerais". Coincidindo com o lançamento, começamos a distribuir exemplares para diversas bibliotecas e importantes instituições culturais aqui em Minas Gerais. Recentemente, tive a oportunidade de responder a algumas perguntas sobre a obra, e decidi disponibilizar a transcrição dessa entrevista aqui. Espero que gostem!
Entrevista sobre "Histórias Inspiradoras"
Entrevistador: Como surgiu a ideia de fazer um livro de biografias de antigos diretores do IEMG? Ronaldo Campos: O livro é o resultado de um projeto antigo que permaneceu parcialmente inédito por anos. Eu sempre quis criar um livro de biografias inspirado nas fotografias da galeria de diretores. Meu desejo era que aqueles nomes que víamos em livros e teses sobre a Escola Normal e o IEMG fossem reconhecidos, ganhassem significado, e que tivéssemos a chance de entender quem eram essas pessoas e o que elas representavam. Antes do livro, parte dessa pesquisa foi utilizada tanto nos textos da Revista Pedagógica do IEMG quanto no programa que fizemos na Web Rádio Educare, 47 – a voz do IEMG. Esses materiais sempre geravam muito interesse e levantavam mais questionamentos.
Entrevistador: Qual a relevância de um projeto com essa origem, que busca resgatar a história através das biografias dos diretores?
Ronaldo Campos: A relevância do livro reside no fato de que o conhecimento da história das pessoas que contribuíram para a construção dessa escola pode promover, tanto no corpo discente quanto no docente do próprio IEMG (e de outras escolas públicas de Minas), um "sentimento de pertencimento e o desejo de preservar a memória e a história desta importante escola". É crucial mencionar que, em muitos dos casos abordados no livro, havia pouco ou quase nenhum material disponível. Portanto, a obra traz um aspecto de ineditismo que pode ser de grande valia para quem pesquisa a história da educação em Minas Gerais.
Entrevistador: Como as histórias de liderança, paixão e compromisso dos diretores podem inspirar esse sentimento nas novas gerações?
Ronaldo Campos: Mais do que uma simples coleção de biografias, o livro pode ser descrito como "uma jornada pelos corredores do tempo, uma reverência aos que dedicaram suas vidas à educação e um farol para aqueles que trilham o mesmo caminho". Ele serve como inspiração e orientação tanto para futuros educadores quanto para a própria instituição.
Entrevistador: Você considera que esse livro é um legado para o futuro?
Ronaldo Campos: Acredito que este livro pode, sim, ser chamado de "um refúgio para a memória, um portal para o passado e um guia para o futuro". A obra consegue preservar o legado do IEMG e, ao mesmo tempo, oferece perspectivas valiosas para os desafios e as transformações futuras da educação. Entrevistador: Como o livro foi estruturado?
Ronaldo Campos: O livro é dividido em uma primeira parte introdutória, onde apresento um pouco da minha trajetória e os motivos que me levaram a realizar essa pesquisa e, consequentemente, a escrever o livro. Nessa seção, também abordo algumas questões mais técnicas e teóricas. O restante do livro está dividido em três partes. Em cada uma delas, faço um histórico da escola onde esses homens e mulheres atuaram. A primeira parte é dedicada à Escola Normal Modelo de Belo Horizonte, com as biografias de Aurélio Pires, Cypriano José de Carvalho, Arthur Joviano, Arduíno Bolívar, Edgard Renault Coelho, Firmino Costa, Maria José de Melo Paiva Portugal e Tabajara Pedroso. A segunda parte concentra-se na história da Escola de Aperfeiçoamento de Belo Horizonte e de seus diretores: Lúcio José dos Santos e Amélia de Castro Monteiro. Por fim, a terceira parte é dedicada ao Instituto de Educação de Minas Gerais, destacando Emanuel Brandão Fontes, Mário Casasanta, Leôncio Ferreira do Amaral, José Mesquita de Carvalho, Raymundo Nonato Fernandes, Iris Barbosa Goulart, Maria Therezinha Machado Zica, Zélia de Andrade de Paiva e Maria Antonieta Mourão.
Entrevistador: Por que você não fez um livro da história desta instituição centenária?
Ronaldo Campos: Já existe um texto sobre a história da instituição em um estado bem avançado. Provavelmente, vou lançar a história do Casarão Rosado da educação em breve!
https://a.co/d/9nAdvLS Entrevistador: Como podemos ter acesso ao livro? Ronaldo Campos: O livro está disponível na Amazon.com.br.

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