segunda-feira, 19 de agosto de 2024

O dia 07 de setembro, a história por detrás de um marco cívico

O texto a seguir foi escrito a convite da professora Alexandra Morais, para o projeto "IEMG notícias" publicado no ano de 2010 com o apoio Chromos Colégio e Pré vestibular. A publicação ficou a cargo da Gráfica BH e o projeto gráfico é de Andréia Ferraz.

 



A HISTÓRIA DO UNIFORME ESCOLAR (artigo publicado no número 3 da Revista Pedagógica do IEMG de fevereiro de 2013. Texto histórico que narra a origem e a a história do uniforme escolar.

Autor: Ronaldo Campos (professor e pesquisador de História)

https://www.academia.edu/41607000/A_hist%C3%B3ria_do_uniforme_escolar

 

INTRODUÇÃO

 

Alunas do curso normal em frente a Igreja da Boa Viagem (Belo Horizonte), em 1933, com o uniforme completo das normalistas da Escola Normal Modelo (atual IEMG) (foto: acervo do IEMG)

 

 

 

A Escola dos Annales trouxe uma profunda renovação teórica metodológica da História. Alterando a definição tanto dos conceitos de Homem como o de História, a saber: o Homem não é apenas um sujeito livre, consciente, potente e criador da sua própria história. É em grande escala resultado e objeto, ou seja, ele também é fruto de um processo histórico. No tempo histórico proposto pelos Annales, aparece o conceito de “longa duração” que altera radicalmente a forma como os historiadores concebiam o tempo histórico. A partir dessas duas novas acepções uma nova história começa a ser pensada e, consequentemente, ocorrem alterações em toda a produção historiográfica Os métodos, os objetos e técnicas são renovados. O que exigiu a mudança no conceito de fonte histórica. De acordo com Reis, nessa nova abordagem,

 

Os documentos referem-se à vida cotidiana das massas anônimas, à sua vida produtiva, às suas crenças coletivas. Os documentos não são mais ofícios, cartas, editais, textos explícitos sobre a intenção do sujeito, mas listas de preços, de salários, séries de certidões de batismo, óbitos, casamentos [...]. Os Annales foram engenhosos para inventar, reinventar ou reciclar fontes históricas. Eles usavam escritos de todos os tipos, psicológicos, orais, estatísticos, plásticos, musicais, literários, poéticos, religiosos. (REIS, 2006, p.37)

 

 

Esse processo de renovação apresentado pela Escola dos Annales transformou o nosso cotidiano em objetos históricos e fontes para o conhecimento histórico de um determinado período ou lugar. Além de modificar a forma como o historiador trabalha com o passado. Nesse processo de valorização das fontes (que antes eram desconsideradas pela historiografia tradicional) foram resgatadas as memórias sociais e recuperaram os sentidos das vozes ausentes e dos sujeitos anônimos. A história se amplia para além do universo político e econômico. Resgatando, por exemplo, a história da escola, das mulheres e da infância.

O historiador influenciado por essas novas metodologias e abordagens percebe que uma fonte histórica quanto mais se relaciona com o dia a dia de um individuo mais expressiva se torna.  Bosi (2003), citando Violette Morin, nos diz que tais objetos podem ser denominados de “objetos biográficos”. Isto por que eles envelhecem com o dono e se incorporam de modo dinâmico à sua história. A autora cita o relógio da família, o álbum de fotografias, a medalha do esportista, a máscara do etnólogo e o mapa-múndi do viajante. Em cada um desses objetos encontramos a marca de uma experiência vivida ou de uma aventura afetiva do morador. Cada objeto está carregado de memórias e lembranças. Dessa forma, ao lembramo-nos de algo sempre somos transportados para outra atmosfera imersa numa rede de elementos interligados e significantes. Por exemplo, lembrar-se de como era o nosso uniforme escolar é lembrar também da escola, da professora, dos antigos colegas, das brincadeiras na hora do recreio, do percurso até a escola e assim por diante.

De todos os lugares da cidade, a escola é um espaço carregado de muito simbolismo, repleto de significações, afetividade e pertencimento. Representa para um grande número de pessoas um verdadeiro “lugar da memória” (Lieux de la memoire). Este conceito foi criado por Pierre Nora e designa um espaço que representa o sentido material, simbólico e funcional. É um verdadeiro “celeiro de memória”. Lembrar desse espaço e dessa época é possível devido a estrutura social de suas rotinas e sua continuidade no tempo. A escola é um lugar da memória por que a nossa imaginação a impregnou de uma aura simbólica.

Por uma série de razões, muitas vezes, não podemos retornar fisicamente a escola da nossa infância. Alguns prédios foram demolidos ou estão totalmente descaracterizados. Outras escolas foram fechadas. Ou, então, a escola se localiza em uma área de risco ou em uma região muito distante. Diante dessa impossibilidade, fotos e itens do nosso antigo material escolar podem fazer a nossa memória aflorar.

O uniforme escolar representa significativamente a cultura escolar de uma determinada época. Podendo ser considerado uma “forma de memória” ao possibilita o resgate de uma época passada e por estar repleto de significados e referências.

 

II – A HISTÓRIA DO UNIFORME ESCOLAR

 

Eco (1989), segundo uma análise semiótica, define o vestuário como uma forma especifica de comunicação. Para o filósofo italiano, a roupa não serve apenas para nos proteger do frio e do calor ou para ocultar a nossa nudez que é considerada pelo senso comum ocidental como algo imoral ou vergonhoso. Pois, aquilo que usamos comunica códigos e convenções, alguns com uma força de persuasão tão grande que são defendidos por sistemas de sanções ou de incentivos. Além de transmitir dados e significados, consegue identificar certas posições que podem ser de gênero, de classe social, profissões e ofícios, etc.

A vestimenta escolar é um desses objetos que carregam a marca da nossa presença corporal. Ao mesmo tempo em que nos veste, nos ajuda a formar hábitos e costumes. Revelam as marcas da nossa vida em grupo, da dependência social e dos efeitos de uma qualificação social. Variam de acordo com o tempo, o local, a classe social e o gênero. O seu papel é muito especifico ao assumir a função de intermediação simbólica.

 

O uniforme escolar caracteriza-se [...] como um instrumento de representação simbólica que movimenta dentro do campo educacional um conjunto de sinais socialmente qualificados e apreciados e que serve  de orientação para a reprodução de um habitus,  constituídos de manifestações também simbólicas e de necessidades culturais produzidas pelo sistema educacional. (RIBEIRO, 2012, p. 19)

 

 

O modo de vestir expressa e reproduz simbolicamente as relações existentes na sociedade. Permitindo “mostrar” o lugar que o indivíduo ocupa na estrutura social. Muitos alunos ao saírem da escola, eram identificados, classificados e até mesmo perseguidos por estarem usando o uniforme dessa ou daquela outra escola. Como pode ser exemplificado por Raul Pombéia, o: “Ateneu era invejado. Vítimas do uniforme, os discípulos de Aristarco passeavam entre os grupos dos colégios rivais, sofrendo dichotes, com uma paciência recomendada de boa educação.” (POMPEIA, 2008, p. 217)

A caracterização, funções e objetivos dos uniformes não eram muito diferentes das outras variações dessa indumentária ao longo da história. Caracterizava-se por ser um vestuário padronizado de uso regular destinado a pessoas que estudam em determinada instituição. Visava criar uma uniformização e contribuir para que todos fossem tratados do mesmo modo. Ajudava na identificação do aluno de acordo com a sua escola, evitando a entrada de pessoas estranhas no ambiente escolar. Demonstrava status, servia como fator de segurança, disciplina e regulador das normas institucionais de cada estabelecimento de ensino.

 

 

Até aproximadamente o início do século XX, o uso do uniforme não era comum. As roupas utilizadas até mesmo nas aulas de educação física eram as mesmas. Disponível em <http://imguol.com/c/noticias/2014/02/07/ate-1910-mais-ou-menos-nao-havia-uniforme-nem-para-a-educacao-fisica-das-meninas-as-roupas-para-os-esportes-eram-as-mesmas-usadas-em-outras-aulas---todas-no-mesmo-estilao-vestidos-com-saia-rodada-e-1391804470382_821x500.jpg>, acessado em maio de 2014.

 

 

A foto de Robert Doisneau  mostra uma escola francesa (subúrbio de Paris) do final da década de cinquenta onde não ocorreu a adoção do uniforme escolar, o que demonstra que a sua adoção não ocorreu de modo universal. (foto reprodução: Coleção Folha Grandes Fotógrafos: Infância, 2009).

 

 

 

O advento do uniforme escolar no Brasil ocorreu na primeira metade do século XIX com a criação da Escola Normal (Niterói) e do Colégio Pedro II (no Rio de Janeiro, na antiga capital imperial). Mas nessa época ainda não existia a obrigatoriedade. Esta só acontecerá a partir de 1920. Os primeiros uniformes não lembravam em nada os que seriam adotados nas escolas brasileiras nas décadas seguintes. Assemelhava-se a uma farda militar, só que mais simplificado.

 

Essa imagem mostra uma época em que os uniformes escolares eram muito parecidos com as fardas militares. A foto é de 1921 e mostra a turma do escritor Erico Verissimo (na segunda fila de cima para baixo, ele é o quarto da direita para a esquerda) no Colégio Cruzeiro do Sul, em 1921. (De: Antônio Carlos Mafalda, disponível em < http://wp.clicrbs.com.br/almanaquegaucho/2014/03/12/quando-as-escolas-uniformizavam-seus-alunos-com-fardamentos-militares/?topo=13,1,1,,,13 >, acessado em maio de 2014)

 

 

 

Numa época de poucos recursos, o uso do obrigatório e diário do uniforme na escola, era muito importante em termos sociais e econômicos. Pois, não onerava as famílias com a compra de uma grande quantidade e variedade de roupas para que seus filhos pudessem frequentar a escola. Isto sem esquecer que o seu uso diário criava nos alunos um sentimento de pertencimento do indivíduo ao coletivo e contribuíam para a construção de novos papeis sociais. Outro dado importante é que o uso dispensava a criança ou o adolescente de se trajar como um pequeno adulto (como era costume nos séculos anteriores) Ajudava na formulação de um ethos infantil, pois era uma roupa adequada à idade e aos movimentos da criança.

A legislação federal que instituiu o modelo de uniforme é datada de 1929. Foi publicada pela Diretoria Geral de Instrução Pública. O uso efetivo desse tipo de vestimenta se tornou mais comum durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945). Coincidindo com as políticas públicas de ampliação do acesso ao sistema público de ensino. O que significa que ao aumentar inclusão ao sistema escolar tem-se a necessidade de diferenciar e caracterizar os alunos de cada escola através do uso de uniformes. Estes assumem um duplo aspecto: em primeiro lugar é um instrumento que garante a segurança da criança fora da escola. Em segundo lugar, o uniforme simboliza uma espécie de status. Nesse sentido, cabe ao aluno honrar as cores, o nome, a tradição e o símbolo da escola em qualquer lugar em que se encontrasse. De acordo com Lonza,

 

Ao destinar os mesmos serviços educativos a ricos e pobres, as escolas quebraram um código cultural inscrito nas relações informais dos moradores da cidade. Com acesso dos pobres ao ensino e consequente uso dos uniformes escolares, não se identificaria tão facilmente uma criança, um jovem ou uma mocinha em função de sua classe social. Confundindo as noções de igualdade e identidade, obrigou os adultos e educadores a olharem os alunos sob uma ótica diferente da hierarquia sociocultural. E obrigava a ver indivíduos numa coletividade. (LONZA, 2005, p.100-101)

 

Os uniformes a partir dos anos trinta deixam de ser uma versão infantil do fardamento militar para assumir uma nova forma. Nos grupos escolares, as meninas deveriam usar um uniforme composto por uma blusa branca, de mangas longas, de tecido não transparente, com punhos abotoados ou com pressões, tendo um bolso do lado esquerdo. As golas, punhos e bainha deveriam ter uma largura de 6 cm de fio direto. No bolso da blusa, deveria ser bordada a logomarca da escola na forma de um monograma utilizando uma linha D.M.C. em cor azul-marinho e em ponto cheio. Era obrigatório o uso de \suma gravata feita de uma tira comprida do mesmo tecido da saia, de 5 cm de largura, tendo as extremidades presas à blusa por botões e alças. A saia deveria ser confeccionada em tecido azul-marinho escuro, com 3 pregas de cada lado. Cadarços brancos estreitos, colocados horizontalmente, diferenciam os anos do curso primário. Os sapatos e as meias deveriam ser na cor preta.

O uniforme das jovens normalistas, das futuras professoras do ensino primário, chamava atenção de todos na cidade. Vestidas com um conjunto de saia azul e blusa branca, chamavam atenção pela sobriedade e representavam o ideal de muitas meninas da cidade. A blusa branca deveria ser confeccionada em tecido não transparente. Normalmente, utilizava-se morim, linho ou tricoline. Não tinha muitos detalhes. Os botões eram de madrepérola. O punho e gola com 7 cm de largura, um cinto em casimira branca de 3 cm de largura. A gravata de fita feita de gorgurão número 12 azul-marinho escuro, preso por distintivo da Escola Normal feito em metal prateado. A saia de casimira azul-escuro em “machos” 5 de 10 cm. Casaco do mesmo tecido da saia com 2 bolsos e botões forrados, sapatos pretos, meias cor de da pele, chapéu de feltro azul-marinho com fita de gorgurão da mesma cor nº 9, passada em volta da aba finalizando com um laço no lado direito. As séries eram identificadas por aplicações de cadarço azul-marinho colocados nos punhos da blusa.

 

O uniforme (conjunto de saia azul e blusa branca) das alunas da “Escola Normal Modelo” de Belo Horizonte (atual IEMG). Professoras e normalistas em visita técnica ao Rio de Janeira em 1938 (acervo do IEMG)

 

Uniforme das normalistas do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) em 1950. Há na década de cinquenta, uma simplificação do conjunto de saia e blusa azul e branca: eliminação da gravata, substituição das mangas longas por mangas curtas, mas o tamanho da saia permanece o mesmo (foto acervo IEMG)

 

 

 

Os uniformes masculinos foram introduzidos algum tempo depois nos estabelecimentos de ensino brasileiros. Buscou-se para os meninos um modelo que era uma versão de um “pequeno adulto”: terno escuro e camisa branca. Nos grupos escolares, os meninos passaram a usar um conjunto formado de calças de tergal azul marinho (curtas para aqueles que estavam no primário e calças compridas para os do ginasial) e uma camisa branca (com o escudo da escola gravado no bolso).

O uniforme dos alunos (meninos e meninas) nos anos setenta (acervo do IEMG)

 

 

 

A partir dos anos sessenta, ocorre uma revolução na produção e no uso dos uniformes com o surgimento inicialmente da helanca e depois do moleton. O que fará com que a sais, a gravata, o sapato preto, a camisa de botões sejam abandonados pelas escolas. Os novos tecidos apresentam inúmeras vantagens em relação aos anteriores. Em primeiro lugar, conforto, liberdade de movimentos, durabilidade, resistência, não amarotava e nem exige o uso do ferro de passar roupa, não deformava com o uso, não encolhia, secava muito mais rápido, tinha um bom caimento, oferecia uma gama grande de cores, o que possibilitava mais combinações.. A partir de agora, os uniformes poderiam ir além do azul e branco. Era possível usar mais cores e criar um uniforme de acordo com as cores dos símbolos da escola. Além, disso o uniforme poderia ser mais atual ao seguir padrões ditados pela moda. Nesse sentido, as décadas seguintes, nos anos setenta e oitenta, as escolas adotam um uniforme que é muito parecido com os agasalhos esportivos, no estilo dos trainings. Há também uma variedade maior de peças tanto para os menino como para as meninas: short, bermuda, calça comprida, camiseta t-shirt, camiseta regata para educação física, camiseta de manga longa, agasalho.

Os tênis substituíram os sapatos. O jeans surge como opção. Ideal para os meninos. Mas a sua adoção foi bastante complexa. Uma vez que a coloração do jeans varia do mais escuro quando novo ao mais claro quanto mais lavagens ele tinha. Ou seja, os alunos nunca ficavam todos iguais.

Nos colégios, reinava os blusões com o escudo da escola. As camisas aparecem em muitas variações de acordo com cada escola. Há muitas opções de golas e mangas. O comprimento da saia não é mais tão rígido. Vai variar de acordo com o costume de cada família. A bermuda surge como opção ao short e a calça comprida.

 

Alunos do IEMG, 2008, na apresentação do projeto “Escolas Tombadas”. Atualmente, o uniforme é mais confortável com uso de materiais típicos da vestimenta esportiva. Não há mais uma rigidez muito grande no seu uso, podendo haver algumas variações. (foto: Ronaldo Campos)

 

 

 

O século XXI é a época dos tecidos tecnológicos que apresentam secagem rápida, durabilidade e higiene. Tecidos criados para melhorar a performance de atletas são agora usados na confecção de uniformes escolares em muitos estados do país. O objetivo principal é transformar radicalmente com a forma e o uso dos uniformes. Tornando-o um produto de consumo agradável que possa ser usado em outras ocasiões como na prática esportiva, em cursos, passeios,  entre outras atividades, após as aulas. Garantindo conforto, segurança, tecnologia. Facilidade de manutenção e adequação às tendências da moda. Além disso, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) estabeleceu requisitos de desempenho e segurança para orientar os colégios no momento da escolha da confecção fabricante de vestuário escolar.

 

 

 

Referências

 

BERGAMO, Alexandre. O campo da moda. In: Revista de Antropologia. vol.41, n.2, São Paulo, FFLCH/USP, 1998

 

BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembrança de velhos. São Paulo: Cia. das Letras, 1994.

 

BOSI, Ecléa.  O tempo vivo da memória: ensaios de Psicologia Social. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003

 

ECO, Umberto. Psicologia do vestir. Lisboa: Assírio e Alvim. 1989.

 

LONZA, Furio. História do Uniforme Escolar no Brasil. Impar Produções. MEC/Rhodia, 2005.

 

NUNES, Clarice. Memória e história da educação: entre práticas e representações. In: LEAL, Maria Cristina, PIMENTEL, Marilia Araujo Lima. História e Memória da Escola Nova. São Paulo: Loyola, 2003

 

MARCON, Mônica D´Andréa. Aspectos históricos do uso dos uniformes escolares: reflexões no campo da educação e moda. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul, 2010 (dissertação de mestrado)

 

NUNES, Clarice. Memória e História da Educação: entre práticas e representações. LEAL, Maria Cristina; PIMENTEL, Marilia Araujo Lima (orgs.). História e Memória da Escola Nova. São Paulo: Loyola, 2003.

 

POMPÉIA, Raul. O Ateneu. São Paulo: Hedra, 2008.

 

REIS, José Carlos. Os Annales: a renovação teórica-metodológica e “utópica” pela reconstrução do tempo histórico.  In: SAVIANI, Demerval; LOMBARDI, José Claudinei; SANFELICE, José Luís (Orgs) História e História da Educação. Campinas: Autores Associados, 2006.

 

RIBEIRO, Ivanir . “Sem uniforme não entra”: o uniforme escolar na Escola Técnica Federal de Santa Catarina (1962-1983). Florianópolis: Universidade Estadual de Santa Catarina,  2012. 173p. (dissertação de mestrado)