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segunda-feira, 19 de agosto de 2024
O dia 07 de setembro, a história por detrás de um marco cívico
A HISTÓRIA DO UNIFORME ESCOLAR (artigo publicado no número 3 da Revista Pedagógica do IEMG de fevereiro de 2013. Texto histórico que narra a origem e a a história do uniforme escolar.
Autor: Ronaldo Campos (professor e pesquisador de História)
https://www.academia.edu/41607000/A_hist%C3%B3ria_do_uniforme_escolar
INTRODUÇÃO
Alunas do curso normal em frente a
Igreja da Boa Viagem (Belo Horizonte), em 1933, com o uniforme completo das
normalistas da Escola Normal Modelo (atual IEMG) (foto: acervo do IEMG)
A Escola dos
Annales trouxe uma profunda renovação teórica metodológica da História.
Alterando a definição tanto dos conceitos de Homem como o de História, a saber:
o Homem não é apenas um sujeito livre, consciente, potente e criador da sua
própria história. É em grande escala resultado e objeto, ou seja, ele também é
fruto de um processo histórico. No tempo histórico proposto pelos Annales,
aparece o conceito de “longa duração” que altera radicalmente a forma como os
historiadores concebiam o tempo histórico. A partir dessas duas novas acepções
uma nova história começa a ser pensada e, consequentemente, ocorrem alterações
em toda a produção historiográfica Os métodos, os objetos e técnicas são
renovados. O que exigiu a mudança no conceito de fonte histórica. De acordo com
Reis, nessa nova abordagem,
Os
documentos referem-se à vida cotidiana das massas anônimas, à sua vida produtiva,
às suas crenças coletivas. Os documentos não são mais ofícios, cartas, editais,
textos explícitos sobre a intenção do sujeito, mas listas de preços, de
salários, séries de certidões de batismo, óbitos, casamentos [...]. Os Annales
foram engenhosos para inventar, reinventar ou reciclar fontes históricas. Eles
usavam escritos de todos os tipos, psicológicos, orais, estatísticos,
plásticos, musicais, literários, poéticos, religiosos. (REIS, 2006, p.37)
Esse processo de
renovação apresentado pela Escola dos Annales transformou o nosso cotidiano em
objetos históricos e fontes para o conhecimento histórico de um determinado
período ou lugar. Além de modificar a forma como o historiador trabalha com o
passado. Nesse processo de valorização das fontes (que antes eram
desconsideradas pela historiografia tradicional) foram resgatadas as memórias
sociais e recuperaram os sentidos das vozes ausentes e dos sujeitos anônimos. A
história se amplia para além do universo político e econômico. Resgatando, por
exemplo, a história da escola, das mulheres e da infância.
O historiador
influenciado por essas novas metodologias e abordagens percebe que uma fonte
histórica quanto mais se relaciona com o dia a dia de um individuo mais
expressiva se torna. Bosi (2003),
citando Violette Morin, nos diz que tais objetos podem ser denominados de
“objetos biográficos”. Isto por que eles envelhecem com o dono e se incorporam
de modo dinâmico à sua história. A autora cita o relógio da família, o álbum de
fotografias, a medalha do esportista, a máscara do etnólogo e o mapa-múndi do
viajante. Em cada um desses objetos encontramos a marca de uma experiência
vivida ou de uma aventura afetiva do morador. Cada objeto está carregado de
memórias e lembranças. Dessa forma, ao lembramo-nos de algo sempre somos
transportados para outra atmosfera imersa numa rede de elementos interligados e
significantes. Por exemplo, lembrar-se de como era o nosso uniforme escolar é
lembrar também da escola, da professora, dos antigos colegas, das brincadeiras
na hora do recreio, do percurso até a escola e assim por diante.
De todos os
lugares da cidade, a escola é um espaço carregado de muito simbolismo, repleto
de significações, afetividade e pertencimento. Representa para um grande número
de pessoas um verdadeiro “lugar da memória” (Lieux de la memoire). Este
conceito foi criado por Pierre Nora e designa um espaço que representa o sentido material,
simbólico e funcional. É um verdadeiro “celeiro de memória”. Lembrar desse
espaço e dessa época é possível devido a estrutura social de suas rotinas e sua
continuidade no tempo. A escola é um lugar da memória por que a nossa
imaginação a impregnou de uma aura simbólica.
Por uma série de
razões, muitas vezes, não podemos retornar fisicamente a escola da nossa
infância. Alguns prédios foram demolidos ou estão totalmente descaracterizados.
Outras escolas foram fechadas. Ou, então, a escola se localiza em uma área de
risco ou em uma região muito distante. Diante dessa impossibilidade, fotos e
itens do nosso antigo material escolar podem fazer a nossa memória aflorar.
O uniforme escolar representa
significativamente a cultura escolar de uma determinada época. Podendo ser
considerado uma “forma de memória” ao possibilita o
resgate de uma época passada e por estar repleto de significados e referências.
II – A HISTÓRIA DO
UNIFORME ESCOLAR
Eco (1989), segundo uma análise
semiótica, define o vestuário como uma forma especifica de comunicação. Para o
filósofo italiano, a roupa não serve apenas para nos proteger do frio e do
calor ou para ocultar a nossa nudez que é considerada pelo senso comum
ocidental como algo imoral ou vergonhoso. Pois, aquilo que usamos comunica
códigos e convenções, alguns com uma força de persuasão tão grande que são
defendidos por sistemas de sanções ou de incentivos. Além de transmitir dados e
significados, consegue identificar certas posições que podem ser de gênero, de
classe social, profissões e ofícios, etc.
A vestimenta
escolar é um desses objetos que carregam a marca da nossa presença corporal. Ao
mesmo tempo em que nos veste, nos ajuda a formar hábitos e costumes. Revelam as
marcas da nossa vida em grupo, da dependência social e dos efeitos de uma
qualificação social. Variam de acordo com o tempo, o local, a classe social e o
gênero. O seu papel é muito especifico ao assumir a função de intermediação
simbólica.
O
uniforme escolar caracteriza-se [...] como um instrumento de representação
simbólica que movimenta dentro do campo educacional um conjunto de sinais
socialmente qualificados e apreciados e que serve de orientação para a reprodução de um habitus,
constituídos de manifestações também simbólicas e de necessidades
culturais produzidas pelo sistema educacional. (RIBEIRO, 2012, p. 19)
O modo de vestir
expressa e reproduz simbolicamente as relações existentes na sociedade.
Permitindo “mostrar” o lugar que o indivíduo ocupa na estrutura social. Muitos
alunos ao saírem da escola, eram identificados, classificados e até mesmo
perseguidos por estarem usando o uniforme dessa ou daquela outra escola. Como
pode ser exemplificado por Raul Pombéia, o: “Ateneu era invejado. Vítimas do uniforme, os discípulos de
Aristarco passeavam entre os grupos dos colégios rivais, sofrendo dichotes, com
uma paciência recomendada de boa educação.” (POMPEIA, 2008, p. 217)
A caracterização,
funções e objetivos dos uniformes não eram muito diferentes das outras
variações dessa indumentária ao longo da história. Caracterizava-se por ser um
vestuário padronizado de uso regular destinado a pessoas que estudam em
determinada instituição. Visava criar uma uniformização e contribuir para que
todos fossem tratados do mesmo modo. Ajudava na identificação do aluno de
acordo com a sua escola, evitando a entrada de pessoas estranhas no ambiente
escolar. Demonstrava status, servia como fator de segurança, disciplina e
regulador das normas institucionais de cada estabelecimento de ensino.
Até aproximadamente o início do
século XX, o uso do uniforme não era comum. As roupas utilizadas até mesmo nas
aulas de educação física eram as mesmas. Disponível em <http://imguol.com/c/noticias/2014/02/07/ate-1910-mais-ou-menos-nao-havia-uniforme-nem-para-a-educacao-fisica-das-meninas-as-roupas-para-os-esportes-eram-as-mesmas-usadas-em-outras-aulas---todas-no-mesmo-estilao-vestidos-com-saia-rodada-e-1391804470382_821x500.jpg>, acessado em
maio de 2014.
A foto de Robert Doisneau mostra uma escola francesa (subúrbio de
Paris) do final da década de cinquenta onde não ocorreu a adoção do uniforme
escolar, o que demonstra que a sua adoção não ocorreu de modo universal. (foto
reprodução: Coleção Folha Grandes Fotógrafos: Infância, 2009).
O advento do
uniforme escolar no Brasil ocorreu na primeira metade do século XIX com a
criação da Escola Normal (Niterói) e do Colégio Pedro II (no Rio de Janeiro, na
antiga capital imperial). Mas nessa época ainda não existia a obrigatoriedade.
Esta só acontecerá a partir de 1920. Os primeiros uniformes não lembravam em
nada os que seriam adotados nas escolas brasileiras nas décadas seguintes.
Assemelhava-se a uma farda militar, só que mais simplificado.
Essa imagem mostra uma época em que
os uniformes escolares eram muito parecidos com as fardas militares. A foto é
de 1921 e mostra a turma do escritor Erico Verissimo (na segunda fila de cima para baixo,
ele é o quarto da direita para a esquerda) no Colégio Cruzeiro do Sul, em 1921.
(De: Antônio Carlos Mafalda, disponível em < http://wp.clicrbs.com.br/almanaquegaucho/2014/03/12/quando-as-escolas-uniformizavam-seus-alunos-com-fardamentos-militares/?topo=13,1,1,,,13 >, acessado em maio de 2014)
Numa época de
poucos recursos, o uso do obrigatório e diário do uniforme na escola, era muito
importante em termos sociais e econômicos. Pois, não onerava as famílias com a
compra de uma grande quantidade e variedade de roupas para que seus filhos
pudessem frequentar a escola. Isto sem esquecer que o seu uso diário criava nos
alunos um sentimento de pertencimento do indivíduo ao coletivo e contribuíam
para a construção de novos papeis sociais. Outro dado importante é que o uso
dispensava a criança ou o adolescente de se trajar como um pequeno adulto (como
era costume nos séculos anteriores) Ajudava na formulação de um ethos infantil,
pois era uma roupa adequada à idade e aos movimentos da criança.
A legislação
federal que instituiu o modelo de uniforme é datada de 1929. Foi publicada pela
Diretoria Geral de Instrução Pública. O uso efetivo desse tipo de vestimenta se
tornou mais comum durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945). Coincidindo
com as políticas públicas de ampliação do acesso ao sistema público de ensino.
O que significa que ao aumentar inclusão ao sistema escolar tem-se a
necessidade de diferenciar e caracterizar os alunos de cada escola através do
uso de uniformes. Estes assumem um duplo aspecto: em primeiro lugar é um
instrumento que garante a segurança da criança fora da escola. Em segundo
lugar, o uniforme simboliza uma espécie de status. Nesse sentido, cabe ao aluno
honrar as cores, o nome, a tradição e o símbolo da escola em qualquer lugar em
que se encontrasse. De acordo com Lonza,
Ao
destinar os mesmos serviços educativos a ricos e pobres, as escolas quebraram
um código cultural inscrito nas relações informais dos moradores da cidade. Com
acesso dos pobres ao ensino e consequente uso dos uniformes escolares, não se
identificaria tão facilmente uma criança, um jovem ou uma mocinha em função de
sua classe social. Confundindo as noções de igualdade e identidade, obrigou os
adultos e educadores a olharem os alunos sob uma ótica diferente da hierarquia
sociocultural. E obrigava a ver indivíduos numa coletividade. (LONZA, 2005,
p.100-101)
Os uniformes a
partir dos anos trinta deixam de ser uma versão infantil do fardamento militar
para assumir uma nova forma. Nos grupos escolares, as meninas deveriam usar um
uniforme composto por uma blusa branca, de mangas longas, de tecido não
transparente, com punhos abotoados ou com pressões, tendo um bolso do lado
esquerdo. As golas, punhos e bainha deveriam ter uma largura de 6 cm de fio
direto. No bolso da blusa, deveria ser bordada a logomarca da escola na forma
de um monograma utilizando uma linha D.M.C. em cor azul-marinho e em ponto
cheio. Era obrigatório o uso de \suma gravata feita de uma tira comprida do
mesmo tecido da saia, de 5 cm de largura, tendo as extremidades presas à blusa
por botões e alças. A saia deveria ser confeccionada em tecido azul-marinho
escuro, com 3 pregas de cada lado. Cadarços brancos estreitos, colocados
horizontalmente, diferenciam os anos do curso primário. Os sapatos e as meias
deveriam ser na cor preta.
O uniforme das
jovens normalistas, das futuras professoras do ensino primário, chamava atenção
de todos na cidade. Vestidas com um conjunto de saia azul e blusa branca,
chamavam atenção pela sobriedade e representavam o ideal de muitas meninas da
cidade. A blusa branca deveria ser confeccionada em tecido não transparente.
Normalmente, utilizava-se morim, linho ou tricoline. Não tinha muitos detalhes.
Os botões eram de madrepérola. O punho e gola com 7 cm de largura, um cinto em
casimira branca de 3 cm de largura. A gravata de fita feita de gorgurão número
12 azul-marinho escuro, preso por distintivo da Escola Normal feito em metal
prateado. A saia de casimira azul-escuro em “machos” 5 de 10 cm. Casaco do
mesmo tecido da saia com 2 bolsos e botões forrados, sapatos pretos, meias cor
de da pele, chapéu de feltro azul-marinho com fita de gorgurão da mesma cor nº
9, passada em volta da aba finalizando com um laço no lado direito. As séries
eram identificadas por aplicações de cadarço azul-marinho colocados nos punhos
da blusa.
O uniforme (conjunto de saia azul e
blusa branca) das alunas da “Escola Normal Modelo” de Belo Horizonte (atual
IEMG). Professoras e normalistas em visita técnica ao Rio de Janeira em 1938
(acervo do IEMG)
Uniforme das normalistas do
Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) em 1950. Há na década de
cinquenta, uma simplificação do conjunto de saia e blusa azul e branca:
eliminação da gravata, substituição das mangas longas por mangas curtas, mas o
tamanho da saia permanece o mesmo (foto acervo IEMG)
Os uniformes
masculinos foram introduzidos algum tempo depois nos estabelecimentos de ensino
brasileiros. Buscou-se para os meninos um modelo que era uma versão de um
“pequeno adulto”: terno escuro e camisa branca. Nos grupos escolares, os
meninos passaram a usar um conjunto formado de calças de tergal azul marinho
(curtas para aqueles que estavam no primário e calças compridas para os do
ginasial) e uma camisa branca (com o escudo da escola gravado no bolso).
O uniforme dos
alunos (meninos e meninas) nos anos setenta (acervo do IEMG)
A partir dos anos
sessenta, ocorre uma revolução na produção e no uso dos uniformes com o
surgimento inicialmente da helanca e depois do moleton. O que fará com que a
sais, a gravata, o sapato preto, a camisa de botões sejam abandonados pelas
escolas. Os novos tecidos apresentam inúmeras vantagens em relação aos
anteriores. Em primeiro lugar, conforto, liberdade de movimentos, durabilidade,
resistência, não amarotava e nem exige o uso do ferro de passar roupa, não
deformava com o uso, não encolhia, secava muito mais rápido, tinha um bom
caimento, oferecia uma gama grande de cores, o que possibilitava mais
combinações.. A partir de agora, os uniformes poderiam ir além do azul e
branco. Era possível usar mais cores e criar um uniforme de acordo com as cores
dos símbolos da escola. Além, disso o uniforme poderia ser mais atual ao seguir
padrões ditados pela moda. Nesse sentido, as décadas seguintes, nos anos
setenta e oitenta, as escolas adotam um uniforme que é muito parecido com os
agasalhos esportivos, no estilo dos trainings.
Há também uma variedade maior de peças tanto para os menino como para as
meninas: short, bermuda, calça comprida, camiseta t-shirt, camiseta regata para
educação física, camiseta de manga longa, agasalho.
Os tênis
substituíram os sapatos. O jeans surge como opção. Ideal para os meninos. Mas a
sua adoção foi bastante complexa. Uma vez que a coloração do jeans varia do
mais escuro quando novo ao mais claro quanto mais lavagens ele tinha. Ou seja,
os alunos nunca ficavam todos iguais.
Nos colégios,
reinava os blusões com o escudo da escola. As camisas aparecem em muitas
variações de acordo com cada escola. Há muitas opções de golas e mangas. O
comprimento da saia não é mais tão rígido. Vai variar de acordo com o costume
de cada família. A bermuda surge como opção ao short e a calça comprida.
Alunos do IEMG, 2008, na
apresentação do projeto “Escolas Tombadas”. Atualmente, o uniforme é mais
confortável com uso de materiais típicos da vestimenta esportiva. Não há mais
uma rigidez muito grande no seu uso, podendo haver algumas variações. (foto:
Ronaldo Campos)
O século XXI é a
época dos tecidos tecnológicos que apresentam secagem rápida, durabilidade e
higiene. Tecidos criados para melhorar a performance de atletas são agora
usados na confecção de uniformes escolares em muitos estados do país. O
objetivo principal é transformar radicalmente com a forma e o uso dos
uniformes. Tornando-o um produto de consumo agradável que possa ser usado em
outras ocasiões como na prática esportiva, em cursos, passeios, entre outras atividades, após as aulas.
Garantindo conforto, segurança, tecnologia. Facilidade de manutenção e
adequação às tendências da moda. Além disso, a ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas) estabeleceu requisitos de desempenho e segurança para orientar
os colégios no momento da escolha da confecção fabricante de vestuário escolar.
Referências
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LOMBARDI, José Claudinei; SANFELICE, José Luís (Orgs) História e História da Educação. Campinas: Autores Associados,
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RIBEIRO, Ivanir .
“Sem uniforme não entra”: o uniforme
escolar na Escola Técnica Federal de Santa Catarina (1962-1983). Florianópolis:
Universidade Estadual de Santa Catarina,
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