Esse blog tem por objetivo discutir assuntos relacionados com os campos da filosofia e educação.
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
A Partida de uma Inspiração: O Legado de Elza de Moura no Instituto de Educação
domingo, 28 de setembro de 2025
O Barquinho Amarelo: O Vaso da Imaginação e a Ética da Alfabetização
Trilhas Urbanas: percursos sócio-históricos-geográficos na cidade de Belo Horizonte
Quando assumi a coordenação de área, elaborei um projeto para ser realizado em uma tarde de sábado com os alunos do primeiro ano do novo ensino médio. Contudo, o projeto não foi realizado por alguma questão técnica ou burocrática da gestão (não sei se da escola ou da secretaria). Um ano depois, um outro projeto de trilha urbana elaborado por outro professor foi implementado no turno da manhã. Com o intuito de preservar algumas ideias aqui apresentadas, resolvi postar no blog o projeto como forma de preservação da memória.
O Projeto "Trilhas Urbanas: percursos sócio-históricos-geográficos na cidade de Belo Horizonte"
Introdução
O crescimento das cidades é frequentemente percebido como um símbolo de progresso e desenvolvimento. Contudo, esse processo de transformação pode gerar profundas modificações na paisagem urbana. Prédios históricos são muitas vezes demolidos e substituídos por construções maiores e mais modernas. O desaparecimento de estruturas arquitetônicas de valor histórico, no entanto, pode gerar a necessidade de preservar as construções remanescentes, com o objetivo de solidificar a identidade histórico-cultural da cidade. Essa valorização do passado tornou-se mais comum no Brasil a partir das últimas décadas do século XX. Nesse período, observou-se a restauração e a revitalização dos centros históricos de inúmeras cidades brasileiras, o que possibilitou o incremento das atividades turísticas e comerciais nesses centros urbanos.
A ideia de centro histórico refere-se a um conjunto de edifícios que possui valor cultural, social, artístico e turístico, constituindo a base original da cidade e a fundamentação para a construção de seus edifícios, instituições e infraestrutura. Por ser o local onde se encontram as primeiras edificações que marcaram o nascimento da cidade, o centro histórico é um espaço geralmente protegido por órgãos e autoridades, por meio de leis e regulamentos, que visam impedir que suas estruturas sejam demolidas ou modificadas. A capital mineira, por exemplo, foi planejada pelo engenheiro Aarão Reis e inaugurada em 1897, concretizando um moderno projeto de planejamento urbano que se destacava pela construção de grandes avenidas, ruas arborizadas e bairros desenhados. Belo Horizonte está situada na região conhecida como Mares de Morros, uma forma típica da paisagem do estado de Minas Gerais.
O centro histórico de Belo Horizonte concentra alguns dos patrimônios e pontos turísticos mais importantes da cidade. Destacam-se o Bairro dos Funcionários com vários exemplos de “casas tipo”; a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem; o prédio do IEMG, localizado na rua Pernambuco, 47; a Rua João Pinheiro com seus casarões históricos; e a Praça da Liberdade, centro do poder da capital mineira.
No mês de dezembro, comemoramos, no dia 12, a fundação da cidade de Belo Horizonte e, no dia 16, a criação da Escola Normal Modelo, que deu origem ao Instituto de Educação de Minas Gerais. Para celebrar de forma significativa estas datas, será realizado no último sábado de novembro e no primeiro sábado de dezembro um trabalho de campo no centro tradicional da capital mineira. Esta atividade será desenvolvida por meio do projeto Trilhas Urbanas: percursos sócio-históricos-geográficos na cidade de Belo Horizonte, realizado pelos professores de Ciências Humanas do Novo Ensino Médio do Instituto de Educação de Minas Gerais, com o apoio do Serviço de Orientação/Supervisão da instituição.
Este projeto busca envolver os estudantes do primeiro ano do Novo Ensino Médio, contribuindo para despertar uma percepção mais aguçada sobre o espaço urbano que circunda a escola. Percorrer a trilha urbana proposta permitirá ao estudante perceber tanto os problemas sociais decorrentes da estrutura urbana da capital mineira, quanto aqueles provocados pela falta de integração socioambiental. Os alunos poderão observar fatores ecológicos, tecnológicos, sociais e culturais. A compreensão desses fatores possibilitará também a reflexão sobre o processo de desenvolvimento histórico e social de transformação do meio natural e artificial de Belo Horizonte. Acreditamos que o projeto Trilhas Urbanas pode contribuir para a formação e o desenvolvimento de um sujeito crítico e independente, oferecendo aos alunos a oportunidade de identificar a permanência e a constante transformação do espaço artificializado, consolidando uma visão crítica da produção do espaço urbano e a valorização do patrimônio histórico e seus equipamentos ambientais, sociais e culturais.
PÚBLICO AO QUAL SE DESTINA
O público-alvo do nosso projeto são os alunos do primeiro ano do Novo Ensino Médio do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG). Os estudantes do IEMG são provenientes de diversos bairros da capital e, alguns, de cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Muitos deles desconhecem a história e os marcos históricos da cidade. Além dos alunos, os professores das diversas áreas do conhecimento do IEMG também estão envolvidos neste trabalho sobre a cidade, com o intuito de torná-la mais próxima de seus próprios moradores e estudantes de nossa escola.
PERÍODO DE EXECUÇÃO
Efetivamente, o início da execução do projeto se dará na última semana do mês de outubro e na primeira semana do mês de novembro do ano letivo de 2022, com previsão para o fechamento do quarto bimestre. Após a realização da trilha urbana, será organizada uma exposição de trabalhos onde toda a comunidade escolar terá a oportunidade de compartilhar as várias leituras e conhecimentos sobre a cidade. A ideia é fazer deste projeto uma parte integrante da proposta pedagógica do quarto bimestre das turmas de primeiro ano do Novo Ensino Médio (turno da tarde). Isso se justifica pela importância da consolidação de uma identidade do aluno com a escola/cidade, ajudando-os a desenvolver um sentimento de pertença, elevando a autoestima e, ao mesmo tempo, proporcionando-lhes maior habilidade para transitar no meio social e para encontrar ou criar seus próprios espaços de lazer ou mesmo de trabalho. Buscaremos, assim, contribuir com a elevação da autoestima do nosso corpo discente.
JUSTIFICATIVA
Acreditamos que a produção do conhecimento é dialógica, ou seja, o saber produzido nas escolas deve nascer da conscientização do aluno em relação ao seu contexto social e cultural. Isso exige, por sua vez, um trabalho de resgate da identidade dos alunos, a partir de um maior contato com a história da cidade na qual ele está inserido como aluno, trabalhador e cidadão. Este trabalho não é simples, exigindo um esforço consciente que englobe teoria/análise e prática/ação, o que produz efeitos importantes na sua formação. No caso dos alunos do Instituto de Educação (que, brevemente, passará por uma grande restauração), um projeto que busca conhecer a história da cidade e, consequentemente, a trajetória da escola, possui uma importância ainda maior na vida acadêmica e pessoal do nosso corpo discente. É essencial reconhecer que ninguém amará, valorizará ou preservará aquilo que desconhece. O conhecimento é gerador de valoração, e a valoração é apropriação de valores.
Neste sentido, um projeto como Trilhas Urbanas tem o poder de ampliar a percepção do espaço histórico-geográfico como categoria de análise para a compreensão do desenvolvimento socioambiental, a partir de diversas áreas do conhecimento, com ênfase na artificialização do espaço antrópico. Além disso, a abordagem interdisciplinar na exploração de Belo Horizonte permitirá promover a construção de uma percepção mais crítica dos fatores econômicos, sociais e ambientais que moldam o território específico, capacitando o estudante a compreender o espaço público como meio para exercer a cidadania. Favorece, ainda, o conhecimento autorreflexivo dos atributos da paisagem urbana enquanto instrumento de aprendizagem.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Consolidar a identidade de nossos alunos com a cidade onde vivem, visando a um conhecimento mais aprofundado da metrópole a partir de diferentes leituras. Propõe-se, assim, proporcionar ao aluno do primeiro ano do Novo Ensino Médio o desenvolvimento do sentimento de pertencimento, de autoestima e, ao mesmo tempo, maior habilidade para transitar no meio social, e para encontrar ou criar seus próprios espaços de lazer ou mesmo de trabalho.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Com a finalidade de atingir o objetivo geral, cada área do conhecimento trabalhará com objetivos específicos, como um meio para atingir o fim:
Atividades: Despertar o interesse do aluno por atividades de educação ambiental e educação patrimonial em sua cidade, construindo um olhar crítico sobre a cidade em suas múltiplas perspectivas: o meio ambiente urbano, as estruturas arquitetônicas, os prédios históricos, as contradições socioespaciais, os espaços do poder, os lugares da memória e os espaços de circulação (ruas, becos, galerias).
Português: Ser capaz de expressar sua identidade através da oratória e produção de textos.
Inglês: Compreender que no mundo contemporâneo as pessoas, devido aos meios de comunicação de massa e ao consumismo global, estão compartilhando das mesmas informações e produtos de consumo, muitas vezes de lugares longínquos e diferentes.
Educação Física: Identificar os lugares da cidade que são (ou que podem ser) utilizados para práticas esportivas ou para o lazer dos moradores de Belo Horizonte.
Arte: Habilitar o olhar para ver e perceber espaços da arte em sua cidade.
História: Compreender o lugar em que vivem, utilizando a memória local como elemento que ilumina o processo de descoberta, possibilitando construir diversas compreensões sobre a cidade.
Geografia: Compreender o espaço urbano e a segregação sócioespacial.
Sociologia: Trabalhar a ideia de “estranhamento", colocando em questão situações vivenciadas no cotidiano e tidas como esperadas ou normais; buscando respostas para essa expectativa de normalidade que envolve os fenômenos sociais e os torna inquestionáveis; assumindo uma postura investigativa frente a um mundo aparentemente conhecido e comum.
Filosofia: Trabalhar o conceito de cidadania de forma que os alunos se percebam enquanto parte da totalidade político-cultural da capital de Minas Gerais.
Biologia: Despertar o interesse do aluno por atividades de educação ambiental em sua cidade.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O projeto Trilhas Urbanas tem como foco principal o centro histórico de Belo Horizonte: o Bairro dos Funcionários, a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, a Rua João Pinheiro e a Praça da Liberdade. O local foi escolhido por reunir uma grande concentração de prédios históricos e equipamentos culturais da cidade. Todo o percurso será realizado a pé, partindo do Instituto de Educação de Minas Gerais, na rua Pernambuco, 47. A caminhada contará com a orientação de especialistas de diversas áreas do conhecimento (todos professores do Instituto de Educação) e seguirá roteiros previamente estabelecidos. Ao final do processo, busca-se o estabelecimento de vínculos de interesse e afetividade pelo local nos participantes, construindo um canal de comunicação positivo em relação ao Centro Histórico e, mais especificamente, em relação ao próprio prédio do Instituto de Educação, estabelecendo uma tendência à preservação do espaço histórico.
Os percursos foram definidos pela importância histórica ou peculiaridade dos locais da cidade. A trilha inicia pelo entorno do IEMG, segue para a Igreja da Boa Viagem, sobe a Rua João Pinheiro e culmina na Praça da Liberdade. Neste último ponto, cada grupo de alunos visitará um dos museus localizados na área. Durante todo o percurso, os alunos poderão captar imagens usando seus aparelhos celulares, gerando minivídeos e gravando áudios que narrem aspectos considerados importantes.
AVALIAÇÃO
Espera-se que, ao final do percurso, o aluno compreenda a interdisciplinaridade que proporcionou o aumento da percepção e da relação socioespacial para o desenvolvimento socioambiental da localidade percorrida.
O melhor relatório será escolhido para desenvolver um painel que deverá ficar exposto em um ponto estratégico da escola. Este relatório será premiado pelo professor coordenador do projeto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KUSSUNOKI, Marcelo; MADUREIRA, Flávia Mesquita Sampaio; SANDRE, Adriana Afonso. Trilha Urbana, Mobilidade e Integração Social: um estudo aplicado à avenida Sumaré em São Paulo. Revista Eletrônica: LABVERDE-USP. São Paulo, 2015.
FARIAS, Eloisa Maria; BANDEIRA, Karolina do Santos. A Trilha Urbana Como Estratégia de Estudo Socioambiental No Curso de Formação Inicial de Professores. X Salão de Iniciação Cientifica-PUCRS. Canoas, 2009.
LOPES, Laura Patricia. A Educação Ambiental Presente Na Trilha Urbana Em Curitiba-PR: Formação de Docentes. XI Encontros Paranaense de Educação Ambiental. Curitiba, 2015.
OLIVEIRA, Lucélia de Almeida Santos. Trilha Urbana Para a Percepção Ambiental. II Encontro Cientifico Multidisciplinar da Faculdade Amadeus. Aracaju, 2016.
LOPES, Claudivan Sanches; NERIS, Graziele Cristina Guimarães. Trilhas Urbanas: a cidade e o ensino de Geografia. Publicado em Geoingá: Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia. Maringá, 2012.
Projeto “Exposição temporária do Museu da Escola: a memória da nossa sociedade através das diversas fontes históricas”
INSTITUTO DE
EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS (IEMG)
NOVO ENSINO MÉDIO – ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
Projeto “Exposição
temporária do Museu da Escola: a memória da nossa sociedade através das
diversas fontes históricas”
BELO
HORIZONTE – MG
2022
Introdução
Qualquer
exposição ou mostra é baseada em uma escolha. Buscamos apresentar objetos que carregam
em si uma determinada narrativa sobre um assunto especifico. Há quase sempre o
desejo de representar e comunicar histórias, tradições, novidades,
conhecimentos, modos de fazer e viver. Por esta razão, ao selecionarmos os
objetos para serem expostos, somos direcionados para ideias e imagens que por
sua vez estabelecem uma série de sentidos e diálogos com o público, ou seja, a
escolha desses objetos estabelece um sistema de comunicação dotado de uma
lógica e um sentido próprios.
Este projeto está diretamente
voltado para a educação científica, na proposta do Novo Ensino Médio, uma vez
que abrange temas ou eixos temáticos contemplados nas propostas curriculares
das escolas. Dentre os temas relacionados, podemos ressaltar: história do
Brasil e História local, além de se relacionar com outros temas como
diversidade cultural, educação patrimonial, entre outros.
A
finalidade do nosso trabalho é explicar
de modo claro, concreto e interdisciplinar o que são as fontes de pesquisa de
um historiador que também pode permitir que ocorra a produção de determinados
conhecimentos que vem a se manifestar no meio discente, podendo trazer mudanças
de atitudes e valorizar a existência dos sujeitos no seu processo de interação.
Vamos trabalhar com os objetos tanto na concepção de fontes históricas como
também como patrimônios culturais de um determinado povo que viveu em uma
sociedade em um dado tempo histórico.
Luís
Barros ressalta que:
O património cultural
inclui não só a herança cultural de cada povo que se manifesta pelas expressões
“mortas” como os locais arqueológicos, os monumentos arquitetônicos relevantes
pelos estilos que mostram ou pelos eventos passados que evocam, enfim objetos
artísticos e também de valor histórico hoje em desuso, mas também pelos bens
culturais atuais, tangíveis e intangíveis, as novas formas de artesanato
englobando a assimilação local de novas tecnologias, as línguas e as sua
evolução viva, os conhecimentos e vivências atuais. (BARROS, 2004, p.12).
Em suma, o conceito de
patrimônio cultural nos permite compreender que todos os bens (a nível
histórico, arqueológico, científico e linguístico), sejam eles herdados ou
criados, são testemunhas civilizacionais do contexto social e, por isso,
portadores de interesse cultura. São importantes para se compreender a nossa
realidade, a nossa cultura e a nossa história tanto de tempos passados como de
tempos atuais.
Temos que lembrar
também que como escola (como professores da área de ciências humanas) somos
responsáveis por transmitir\ensinar a história, os valores, as marcas
identitárias locais, as ideias, e pensamentos da nossa sociedade. Isto porque
tais elementos possuem consequentemente uma grande importância na formação da identidade
do indivíduo e do cidadão.
Este projeto se insere
dentro de uma perspectiva de uma sala de aula aberta e interdisciplinar, onde o
processo de ensino-aprendizagem ocorrerá de modo dialógico, interativo, numa
perspectiva horizontal. Consideramos o processo de ensinar e aprender como algo
muito complexo que pode se dar nos mais diversos espaços e tempos históricos,
sociais e culturais. Rompendo com o modelo tradicional de educação, no qual, o
professor é o centro e o detentor de todo o conhecimento, o aprendizado se
resume ao ato de memorizar\repetir e o ato de ensinar se restringe ao repassar
conteúdos já prontos. E instituindo a escola como um ambiente de possibilidades
de vivências e de aprendizagens, tanto para os alunos como para os professores.
Neste novo contexto, o conhecimento é formulado em estreita relação com o
contexto em que é utilizado, assim, tornando quase impossível separar os
aspectos cognitivos, emocionais e sociais presentes nesse processo.
Neste projeto, o aluno
terá um papel de destaque e de coprotagonista. Reafirmando a capacidade crítica
do educando, a sua curiosidade e uma certa insubmissão ativa. Buscamos também trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que eles devem se
“aproximar’\analisar\compreender os objetos cognoscíveis. Como nos lembra Freire
(1981), a educação não acontece de cima para baixo, do mais para o menos.
Segundo o autor, nós nos educamos de forma horizontalizado, ou seja, este
processo acontece mutuamente, mediatizados pelo mundo. Da mesma forma, nos
lembra Santos (2002, p. 18)
Educar não se limita a
repassar informações ou até mesmo mostrar um caminho que o educador considera o
mais certo, mas sim em ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos
outros e da sociedade. É oferecer ferramentas para que a pessoa possa escolher
entre muitos caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de
mundo e com as circunstâncias adversas. (SANTOS, 2002, p. 18)
Neste sentido, buscamos
com o projeto “A memória da nossa sociedade através
das diversas fontes históricas” transforma o espaço escolar em um local que tem como função
social o Pleno Desenvolvimento Humano entendido como garantia de atendimento às
necessidades, possibilidades e dimensões cognitivas, corpóreas, afetivas,
éticas, sociais, culturais, ecológicas, espirituais dentro tantas outras
categorias que constituem a complexidade do humano como ser.
Justificativa
A
partir das propostas do novo ensino médio, na área de ciências humanas, podemos
perceber a importância de se trabalhar com problemas contemporâneos que
representam as necessidades sociais reais dos nossos alunos. É importante fazer
com que o ensino de História, Sociologia, Filosofia e Geografia se tornem mais
significativos para os educandos, permitindo a investigação dos lugares onde
vive, tendo em vista a importância da dimensão local e o respeito pelo
patrimônio que testemunha o passado e sua função à partir do valor
histórico-social dos lugares de memória a serem preservados/
reformados/salvaguardados/reconstruídos/revitalizados/ e rememorados para
sustentabilidade dos saberes e fazeres como forma de valorizar e conhecer a
história local.
Qualquer
forma de exposição de objetos materiais e imateriais ocorre efetivamente quando
há a sintonia entre sujeito (visitante) e um ou mais objetos (do conjunto
expositivo). Também podemos dizer que este é o encontro entre a sociedade (as
pessoas de um determinado lugar e de uma determinada época) e o seu patrimônio
(a sua produção cultural). O sentido dos objetos se dá nesta relação. Por esta
razão, afirmamos que o projeto “A memória da nossa sociedade através das diversas
fontes históricas” não se resume a mera apresentação no formato museológico de
uma coleção de objetos antigos. Por trás da ideia desta exposição, existe a
tentativa de construir dialeticamente e de modo interdisciplinar experiências
de aprendizagem mais significativas para dar vida aos conteúdos trabalhados em
sala de aula de acordo com a proposta do Novo Ensino Médio. Assim, simultaneamente, este projeto busca
levar “o museu” ou o “laboratório do Historiador” e muitos dos seus objetos de
pesquisa para dentro da sala de aula ao lado das chamadas ciências auxiliares
da história. Isto significa que a História (e, consequentemente, o historiador)
não trabalha sozinha. Pelo contrário, o trabalho de resgatar o passado para
compreender o presente é realizado de maneira interdisciplinar. A história
enquanto ciência usa (trabalha junto) em suas pesquisas e análises com outras
ciências. Por exemplo, a Sociologia estuda a organização e funcionamento das
sociedades humanas; Antropologia auxilia a História a estudar as relações dos grupos
humanos, os sistemas religiosos, a cultura, os costumes, as características
raciais, etc.; a Filosofia
estuda e reflete sobre questões como, por exemplo o conhecimento humano,
verdade, significado da vida, moralidade, linguagem, etc.; para
compreender o período pré-histórico, o historiador é auxiliado pela
paleontologia (estudo dos fósseis); a heráldica permite estudar os brasões e os
emblemas; a numismática estuda as moedas e medalhas; a paleografia permite ao
historiador ter acesso as escritas antigas, etc.
Todo este movimento exige o que Paulo Freire chama de “rigorosidade
metódica, ou seja, exige que os alunos e professores tenham uma postura
consciente, uma conduta planejada de quem deseja produzir situações onde a
leitura do objeto\da fonte histórica não fique restrita a simples decodificação
do que é o objeto. Mas, pelo contrário, vá além da repetição do que já se sabe
e busque entender a exposição de objetos\fontes como um espaço privilegiado
para uma aprendizagem que é mediada pelos objetos da exposição. Esta aprendizagem
está amparada na própria estrutura concreta do objeto cultural, das relações
sociais existentes no tempo e no espaço. O aluno deve estar disposto a
interpretar os objetos apresentados.
“A exposição verdadeiramente histórica é aquela em
que a comunicação dos documentos, por sua seleção e agenciamento, permite
encaminhar inferências sobre o passado – ou melhor, sobre a dinâmica – da
sociedade, sob aspectos delimitados, que conviria bem definir, a partir de
problemas históricos. Inferências são abstrações, que não emanam da
materialidade dos objetos, mas dos argumentos dos historiadores, referindo-se a
propriedades materiais ‘indiciárias’ desses objetos e a informações sobre suas
trajetórias.” (MENEZES, 1994, p. 39
Nesta perspectiva, trabalhamos com a
perspectiva que a História é uma construção coletiva. Somos todos agentes históricos responsáveis pela construção
da nossa história. Deste modo, os objetos em exposição permitem que os alunos
assimilem de maneira mais fácil a compreensão da história deles próprios e do
seu grupo social. Permitindo desenvolver nos alunos a habilidade de identificar
objetos e documentos pessoais que remetem a própria experiência no âmbito da
família e\ou da sua comunidade, discutindo as razões pelas quais alguns objetos
são preservados e outros são descartados.
Objetivo Geral
·
Preparar o educando para o exercício da cidadania, para sua
inserção qualificada na sociedade, e para capacitá-lo para o aprendizado
permanente e autônomo.
Objetivos específicos
·
Contribuir para a formação integral dos
estudantes na área de Ciências Humanas, levando o conhecimento, estimulando o
respeito e a proteção aos bens materiais da escola no sentido de promover a
conservação do nosso patrimônio histórico cultural.
·
Contribuir para que o educando reflita
sobre seu papel como ator social pertencente a uma determinada comunidade, que
possui patrimônios individuais e coletivos, memórias e legados que devem ser
preservados.
·
Valorizar a interação dos estudantes com seu
território\espaço e com o seu tempo histórico.
·
Resgatar histórias, estreitar vínculos com a comunidade\com a
escola e aprofundar o conhecimento sobre a realidade, contribuindo para o
desenvolvimento da cidadania entre os estudantes.
Metodologia
Um projeto expo gráfico (o projeto
de uma exposição) envolve muitos itens e necessita de um bom tempo para ser
feito. O primeiro passo para a realização deste projeto, é o planejar, representar e visualizar
o resultado da sua montagem, mesmo antes de ela ser executada. E tudo isto será
feito por uma equipe interdisciplinar, baseado no perfil dos alunos do primeiro ano e
nas propostas pedagógicas do Novo Ensino Médio.
Começaremos
com a definição do tema da exposição e a seleção dos objetos a serem expostos. Neste
momento, também foi definido que tipo de exposição será realizado e em qual o
espaço físico ocorrerá a exposição. Optamos por uma exposição temporária, haja vista
que a escola não possui no momento um espaço para a realização de uma exposição
permanente. Foi pensada uma exposição que possuísse características semelhantes
às de um museu. O local escolhido foi o Salão Nobre do Instituto de Educação de
Minas Gerais. Em virtude de ser um local amplo, seguro e com todas as condições
necessárias para se realizar uma exposição. Este espaço físico proporciona o
total acesso a fim de que todo o público possa participar visualizando,
interagindo e questionando, diz a profissional”. Durante as atividades, os
estudantes e demais visitantes podem se organizar em fileiras ou grupos, onde
são conduzidos pelo professor titular da sala ao espaço da exposição. A equipe
do museu orienta o público acerca da participação e observação durante a
apresentação dos trabalhos.
Nesta fase de
preparação, todos os objetos serão registrados em fichas com nome do doador ou
dono, de onde isso veio, origem demográfica, descrição e um número de
identificação. Isto facilitará a identificação e a organização das peças. Em
seguida, será criado uma forma para agrupar\relacionar cada um deles. Podendo
ser utilizados critérios como categoria científica, tema ou origem geográfica.
Em seguida, ocorrerá o
planejamento da exposição em si. Neste momento, oOs objetos serão dispostos de
acordo com sua tipologia e identificados de forma clara. Para guiar o
visitante, utilizaremos etiquetas em todas as peças da exposição, nas quais,
colocaremos uma breve descrição do objeto, onde estava e/ou onde foi coletado e
quem emprestou. Também definiremos o horário, o plano de exibição da exposição
e a elaboração de um formulário de avaliação.
A parte final
do projeto constará na organização da desmontagem
da exposição, ou seja, depois de finalizar a exposição, devemos
nos certificar de que todos os objetos foram devolvidos para os donos e verificar
se eles estão bem embalados.
CRONOGRAMA
|
DATA |
AÇÃO |
RESPONSÁVEL |
|
14 a
19\02 |
Discussão
e elaboração do projeto |
Professores
Edva Régis e Ronaldo Campos |
|
22\02 |
Marcação
do espaço (biblioteca do IEMG) |
Professores
Edva Régis e Ronaldo Campos |
|
22\02
a 04\03 |
Apresentação
do projeto para os alunos Divisão
dos alunos de cada turma em grupos de seis alunos |
Professores
Edva Régis e Ronaldo Campos |
|
23\02 |
Envio
do projeto para a supervisora e para a vice direção |
Professor
Ronaldo Campos |
|
03\03
a 17\03 |
Pesquisa,
preparação do roteiro para a apresentação e estudo sobre |
Alunos
dos terceiros anos do ensino médio |
|
18\03 |
Realização
(apresentação) do projeto “Café com Leite” |
Alunos
dos terceiros anos do ensino médio |
AVALIAÇÃO
O ato
de avaliar é inerente ao dia a dia de todas as pessoas em suas mais variadas
atividades, seja de modo intencional ou não, até nas atividades mais simples,
todos estamos sujeitos a alguma forma de julgamento, de confrontação ou de
análise. No processo formal da educação, a avaliação é uma etapa
importantíssima. Contudo, é importante lembrar que em cada momento do processo
de aprendizagem do estudante, o professor tem que ter uma estratégia para que
os seus alunos cheguem onde precisam chegar. Por isto, precisamos ensinar e não
apenas mostrar ao aluno que ele não sabe. Pois,
A avaliação atravessa o
ato de planejar e de executar; por isso, contribui em todo o percurso da ação
planificada. A avaliação se faz presente não só na identificação da perspectiva
político social, como também na seleção de meios alternativos e na execução do
projeto, tendo em vista a sua construção. (...) A avaliação é uma ferramenta da
qual o ser humano não se livra. Ela faz parte de seu modo de agir e, por isso,
é necessário que seja usada da melhor forma possível (LUCKESI, 2002, p.118).
De
fato, a avaliação não pode ficar restrita apenas nas provas aplicadas no final
do bimestre letivo. Este “tipo de avaliar” (denominada de classificatória) é
muito excludente e oculta a aprendizagem. Neste sentido, a
avaliação será realizada aqui de modo processual (também
chamada de avaliação formativa ou contínua), onde, serão combinados vários instrumentos
avaliativos para mensurar mais assertivamente os diversos aspectos do processo
de ensino-aprendizado. Neste processo, a avaliação buscará identificar se o
aluno realmente está conseguindo aprender a partir do processo metodológico
praticado e de base para os feedbacks.
Bibliografia
BARROS L. Aires.
Património cultural. Novos enfoques e paradigmas. Actas do X Cursos
Internacionais de Verão de Cascais, Vol.2, Cascais, pp. 7-26. 2004.
MENEZES, Ulpiano Toledo Bezerra de. De teatro da memória ao
laboratório da História: a
exposição museológica e o conhecimento histórico. Anais do Museu Paulista. São
Paulo, v. 35, pp. 9-42. Jan/dez 1994.
SANTOS, M. C. T. M.
Processo museológico e educação: construindo um museu didático - comunitário.
Cadernos de Sócio museologia, n. 7. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas.
1996.
Projeto de Intervenção Pedagógica: História em Memes – Cultura Pop e o Passado I
ntrodução
A história de qualquer povo ou de qualquer tempo pode ser contada e entendida de maneiras diferentes, quero
propor aqui um pequeno desafio. Olhem para esta imagem:
O que vocês veem nas imagens acima? Que mensagem essas imagens parecem transmitir? Quem já viu algo parecido antes? O que torna essas imagens engraçadas ou interessantes?
Essas imagens, assim como muitas outras que circulam na
internet, é o que chamamos de meme. Memes são conteúdos visuais (geralmente com
texto) que se espalham rapidamente, carregados de humor, crítica ou comentários
sobre a sociedade, cultura e, acreditem, até mesmo sobre a história!
Hoje, vamos mergulhar no universo dos memes para entender
como eles funcionam, como podemos interpretá-los como fontes visuais e, o mais
empolgante, como podemos produzir os nossos próprios memes para contar
histórias e discutir o passado. Preparem-se para ver a história com outros
olhos – e quem sabe, com um toque de bom humor!
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Objetivos
Objetivo Geral
Promover a leitura crítica e a interpretação de fontes
visuais diversas – incluindo memes, charges e histórias em quadrinhos – como
ferramentas para o ensino e a aprendizagem da História, incentivando a produção
autoral dos alunos e a apropriação de conhecimentos históricos em diferentes
linguagens.
Objetivos Específicos
- Capacitar
os alunos a identificar e analisar os elementos constitutivos de fontes
visuais, como memes e quadrinhos (imagem, texto, contexto de circulação e
produção).
- Desenvolver
a habilidade de interpretar a mensagem implícita e explícita em memes e
histórias em quadrinhos relacionados a eventos, personagens e conceitos
históricos.
- Estimular
a discussão sobre como imagens e narrativas visuais podem ser utilizadas
como fontes históricas, considerando suas potencialidades, limitações e
vieses.
- Incentivar
a criatividade e o protagonismo dos alunos na produção de memes
históricos, promovendo a apropriação do conteúdo e a expressão de
diferentes pontos de vista.
- Fomentar
a compreensão da relevância da cultura digital, das linguagens da cultura
pop e das novas mídias na construção do conhecimento histórico.
- Analisar
criticamente obras da Turma da Mônica que abordam fatos históricos, como a
Proclamação da República, relacionando-as com o contexto histórico e a
narrativa proposta.
- Utilizar
o perfil de Instagram @iemgnahistoria como plataforma de divulgação,
compartilhamento e aprendizado contínuo sobre história e recursos
pedagógicos visuais.
Justificativa
A inclusão de fontes visuais não tradicionais, como os
memes e histórias em quadrinhos, no ensino de História dialoga diretamente com
a realidade e os interesses dos alunos contemporâneos. Ao utilizar essas
linguagens familiares e populares, o projeto busca romper com a percepção de
que a História é uma disciplina árida e distante, aproximando-a do universo
cotidiano dos estudantes. A relevância de temas como a Proclamação da
República, quando abordada através de recursos como a Turma da Mônica, torna o
aprendizado mais palpável e engajador.
A interpretação de memes e quadrinhos exige dos alunos o
desenvolvimento de habilidades de leitura crítica, decodificação de mensagens
implícitas, análise de contexto e identificação de intenções comunicativas.
Essas são competências essenciais não apenas para o estudo da História, mas
para a vida em sociedade, especialmente em um mundo cada vez mais saturado de
informações visuais. O uso do Instagram @iemgnahistoria como ferramenta
complementar fortalece essa abordagem, integrando o aprendizado à rotina digital
dos alunos e oferecendo um acervo de recursos.
Ademais, a proposta de produção de memes pelos próprios
alunos estimula o protagonismo, a criatividade e a apropriação do conteúdo. Ao
transformarem conceitos históricos em memes, os estudantes não apenas fixam o
aprendizado, mas também exercitam a capacidade de síntese, a argumentação e a
expressão de suas próprias visões sobre o passado. Portanto, este projeto visa
enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, tornando-o mais significativo,
interativo e alinhado às competências do século XXI, ao integrar a cultura pop
e as novas mídias ao estudo formal da história.
Metodologia
Este projeto será desenvolvido ao longo do quarto
bimestre, com atividades semanais que integram a leitura, a interpretação e a
produção de fontes visuais, incluindo memes e histórias em quadrinhos.
Semana 1-2: Desvendando os Memes e a História na Turma da
Mônica
- Introdução
e Discussão Inicial: Apresentação de memes históricos variados, seguida de
roda de conversa para interpretação, levantamento de hipóteses e discussão
sobre o que constitui um meme e como ele se relaciona com a História.
Breve apresentação do perfil @iemgnahistoria como recurso.
- Leitura
e Análise de Fontes Visuais: Apresentação e leitura de histórias da Turma
da Mônica que abordam a Proclamação da República. Análise guiada dos
elementos visuais e textuais, discussão sobre o contexto de produção e
circulação, e a mensagem transmitida. Comparação entre a abordagem
histórica nos quadrinhos e em memes.
Semana 3-4: A História nas Imagens e as Imagens na
História
- Potencialidades
das Fontes Visuais: Discussão sobre como imagens (incluindo memes e
quadrinhos) podem funcionar como fontes históricas, seus vieses, sua
capacidade de evocar emoções e perspectivas. Comparação com outras fontes
visuais (pinturas, fotografias, charges).
- Oficina
de Interpretação: Exercícios práticos de interpretação de memes e trechos
de histórias em quadrinhos, individualmente e em pequenos grupos, com foco
em identificar elementos de humor, crítica, anacronismo, e a relação com
fatos e períodos históricos específicos, especialmente a Proclamação da
República.
Semana 5-6: Criando a Nossa História em Memes
- Introdução
à Produção de Memes: Apresentação de ferramentas e plataformas simples
para a criação de memes (online ou offline). Demonstração de como
selecionar imagens, adicionar texto e adaptar a linguagem de forma a
comunicar uma mensagem histórica.
- Brainstorming
e Planejamento: Os alunos, em grupos, definirão temas históricos a serem
abordados (com foco no conteúdo do bimestre, incluindo a Proclamação da
República e outros temas abordados com memes) e planejarão a criação de
seus memes, considerando a mensagem que desejam transmitir e a relevância
histórica.
Semana 7-8: Mãos à Obra e Compartilhamento
- Produção
dos Memes: Tempo dedicado à criação dos memes pelos alunos, com
acompanhamento e orientação do professor. Incentivar o uso de referências
históricas do bimestre.
- Exposição
e Debate: Criação de uma "galeria de memes históricos" (virtual
ou física) e momento de apresentação dos memes produzidos, seguida de
debate sobre os temas abordados, as escolhas criativas e o aprendizado
adquirido. Os melhores memes poderão ser compartilhados no Instagram
@iemgnahistoria (com a devida autorização).
Cronograma (Quarto Bimestre - 40 horas / 2 horas
semanais)
|
Semana |
Horas |
Conteúdo e Atividades |
|
1ª |
2 |
Introdução: O que é um meme? Discussão inicial sobre
memes históricos. Apresentação e interpretação de memes. Apresentação do
perfil @iemgnahistoria. |
|
2ª |
2 |
Leitura e Análise de Fontes Visuais: Histórias da Turma
da Mônica sobre a Proclamação da República. Análise guiada de memes e
quadrinhos sobre eventos/personagens históricos do bimestre. |
|
3ª |
2 |
A História nas Imagens: Potencialidades e limitações
das fontes visuais (memes, charges, fotos, quadrinhos). Discussão sobre como
a história é representada e interpretada em diferentes linguagens. |
|
4ª |
2 |
Oficina de Interpretação: Exercícios práticos de
decodificação e análise crítica de memes e trechos de quadrinhos históricos
em grupos. |
|
5ª |
2 |
Introdução à Produção de Memes: Ferramentas, técnicas e
exemplos. Demonstração de criação. Discussão sobre como transmitir mensagens
históricas de forma eficaz e responsável. |
|
6ª |
2 |
Planejamento da Produção: Definição de temas históricos
e elaboração de propostas de memes pelos grupos, com foco no conteúdo do
bimestre. |
|
7ª |
2 |
Produção de Memes (Parte 1): Tempo para criação em
grupo com acompanhamento e orientação do professor. |
|
8ª |
2 |
Produção de Memes (Parte 2): Finalização dos memes.
Preparação para a apresentação. Seleção dos memes para a "galeria"
e possível compartilhamento no Instagram @iemgnahistoria. |
|
9ª |
2 |
Exposição e Debate: Apresentação dos memes produzidos,
"galeria de memes históricos" e roda de conversa final sobre o
processo de criação e aprendizado. Discussão sobre a relevância das fontes
visuais na historiografia. |
|
10ª |
2 |
Avaliação e Fechamento: Consolidação dos aprendizados,
reflexões sobre o projeto, autoavaliação e avaliação do projeto. Feedback
geral e encerramento das atividades do bimestre. |









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